‘Bacurau’ é o grande vencedor no 19º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro
12 Outubro, 2020Na noite deste domingo, cinco coproduções Globo Filmes saíram consagradas no 19º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, que nesta edição foi transmitida pela tv sem a presença de convidados.
“Bacurau” foi o grande vencedor conquistando troféus em seis categorias: longa-metragem de ficção, direção e roteiro original (assinados por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles), montagem (Eduardo Serrano), melhor ator (Silvero Pereira, que dividiu o prêmio com Fabricio Boliveira por sua atuação em “Simonal”) e efeito visual (Mikael Tanguy e Thierry Delobel). Desde sua estreia mundial no Festival de Cannes, onde arrematou o prêmio do Júri, “Bacurau” recebeu 46 prêmios nacionais e internacionais. O longa conta a história do pequeno povoado de Bacurau, que some do mapa misteriosamente e seus moradores começam a presenciar estranhos acontecimentos e uma série de assassinatos inexplicáveis.
“Simonal”, foi a segunda coprodução mais premiada na noite de gala do cinema nacional, vencendo em quatro categorias: Primeira Direção de Longa-metragem (Leonardo Domingues), Ator (Fabricio Boliveira), Trilha (Wilson Simoninha e Max de Castro) e Som (Marcelo Costa, Alessandro Larroca, Eduardo Virmond). O filme conta a trajetória do cantor e apresentador Wilson Simonal, responsável por alguns dos maiores hits do país.
A cinebiografia “Hebe – A Estrela do Brasil”, de Maurício Farias, sobre um dos grandes ícones da tv brasileira – a apresentadora Hebe Camargo – venceu nas categorias Melhor Atriz (Andrea Beltrão) e Maquiagem (Simone Batata).
Na categoria Melhor Comédia, o vencedor foi “Cine Holliúdy- A Chibatada Sideral”, de Halder Gomes, que também conquistou o prêmio de melhor ator coadjuvante (Chico Diaz), e faz homenagem ao cinema popular do país. A série homônima que se originou do longa também levou a estatueta de Melhor Série para TV Aberta.
Completando a lista, “Turma da Mônica – Laços”, de Daniel Rezende, foi considerado Melhor Longa-metragem infantil. O longa é baseado na obra homônima dos irmãos Vitor e Lu Cafaggi, e nos personagens criados por Mauricio de Sousa.
Se falar mal da Beyoncé o pau vai comer.