Crítica | Outer Banks – 2ª temporada: Maior e melhor do que a primeira temporada!

Outer Banks é uma série de televisão norte-americana de drama adolescente criada por Josh Pate, Jonas Pate e Shannon Burke.

A primeira temporada lançada na Netflix em 15 de abril de 2020 foi elogiada por ter uma boa premissa, e bem idealizada para adolescentes e pelo seu toque de drama.

A série foi renovada para uma segunda temporada que foi lançada em 30 de julho de 2021.

Enquanto todos acreditam que estão mortos, John B. (Chase  Stokes) e Sarah Cameron (Madelyn Cline) viajam rumo às Bahamas, a fim de procurar o ouro roubado pelo pai da jovem. Logo, os Pogues começam uma nova caça ao tesouro, ainda mais perigosa que a primeira, com consequências muito mais graves que mudarão suas vidas para sempre.

Olha, não é porque eu sou fã de Outer Banks que tenho que elogiar tudo da série, mas é o que vai acontecer nas próximas linhas dessa crítica. A série conseguiu se superar em tudo que foi apresentado da primeira temporada com o sucesso da anterior em público, crítica e indicações em premiações teens, a Netflix dobrou o orçamento da série indo para outras localidades e usando muito mais efeitos.

A temporada é bastante intensa do início ao fim, dou destaque para os primeiros episódios (1, 2 e 3) são episódios frenéticos e com cenas intensas, mas que no final dar tudo certo. A história do ouro já era importante e legal de ser falada na temporada anterior, mas aqui a história é muito mais interessante e curiosa com muitos plot twists, teorias e que engata o telespectador a querer continuar sabendo muito mais daquilo. Temos personagens novos chegando na série sendo eles vilões e mocinhos.

A série conseguiu focar bem na trama dois personagens, dando destaque a a Kiara (Madison Bailey), Pope (Jonathan Daviss) e Rafe Cameron (Drew Starkey). Pra mim, eles foram o foco principal para que a temporada pudesse andar e ser mais interessante, até porque ainda não tínhamos visto muito desenvolvimento deles e eles estavam sempre ali, mas faltava alguma narrativa para os três e aqui veio a famosa justiça, e que justiça bem feita, diga-se de passagem.

A amizade dos Pogues na série é uma das minhas partes favoritas porque eu me identifico muito com eles na maior parte do tempo. São adolescentes que fazem bastante burrada e decisões estúpidas às vezes? sim, mas no fim do dia eles estão certos e só querem o bem de todos, porém precisa de muitas lutas e injustiças para que tudo aconteça.

Eu não poderia também deixar de terminar essa crítica sem aclamar a atuação do ator Drew Starkey o nosso Rafe. Aqui ele consegue ser um personagem completamente detestável, que precisa de muita terapia pela frente (não só ele como a família toda, é incrível como o dinheiro consegue cegar essa família) mas o destaque é para ele, o ator conseguiu muito bem transmitir todos os lados da psicopatia, estresse, culpas e malícias, é um personagem que você só sente ódio o tempo todo e torce pela morte do mesmo insuportável demais.

Por fim, o final da temporada consegue ser o final grandioso para uma temporada grandiosa com muita ação, tensão, uma fotografia impecável com uma vibe praiana verão e uma trilha sonora perfeita e o final deixa um gancho terrível para uma terceira temporada. Como Outer Banks já é um sucesso na Netflix de números e público (atualmente está no top 10 de 70 países) a renovação vem muito em breve e estou muito orgulhoso dessa série e deles.

Pra quem ainda não conhece a série ou estava em dúvidas se começava ou não, essa é a hora.