Crítica | Love, Death & Robots – Volume 2: Mesmo não superando o primeiro volume, a série continua entregando qualidade
14 Maio, 2021Love, Death & Robots é uma série antológica que conta pequenas histórias divertidas, emotivas, e também algumas pra dar uma pensada
Quando lançada pela primeira vez em 2018, a série chamou atenção de muitas pessoas que a consideraram como uma das melhores animações da Netflix. Assim como o título, a série faz conexão a esses três elementos trazendo um material diferenciado e que se destaca bastante.
Não fugindo muito da estética do primeiro volume, essa temporada entrega um nível de animação surreal em seus episódios. É muito incrível ver que a série usa vários estilos de animação para combinar com a história que está sendo contada, e com toda certeza é o que faz a série ser um destaque das demais que conhecemos atualmente.
Sobre a história dos episódios eu posso dizer que não chega a ser tão interessante quanto a primeira temporada, que possuem narrativas mais interessantes e que bagunçam a cabeça do espectador. A série continua entregando um mix de histórias engraçadas, emotivas, comuns e mais cabeça, mas ainda assim não chega no nível da primeira temporada.
Por outro lado, não tem como fechar os olhos para o conjunto da obra, até porque mesmo sendo inferior a temporada anterior, a série entrega um show visual que é impressionante e muito bem feito. O episódio ‘Esquadrão de Extermínio’ é um dos mais interessantes dessa temporada por justamente conseguir transmitir uma história que poderia render uma série inteira em apenas 18 minutos.
Pelo fato de ser uma série antológica, é nítido que cada história tem a sua personalidade e que alguns episódios podem chamar mais atenção do que outros. A temporada não deixa de ser ruim, mas não teve nenhum episódio que chamasse a atenção como foi ‘A Testemunha’, ‘Boa Caçada’ ou ‘Zima Blue’ da primeira temporada.
Ainda assim, Love, Death & Robots mostra que é uma série com um padrão alto de qualidade, e que por mais que as histórias dessa temporada deixem a desejar, a série consegue fazer com que o espectador fique vidrado em suas pequenas histórias e também apaixonado por um verdadeiro deleite visual.
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Se falar mal da Beyoncé o pau vai comer.
Essa temporada foi muito ruim. Sem qualquer senso de humor (a viagem dos 3 robôs na primeira temporada é impagável), nenhuma tensão (testemunha ou a astronauta no espaço da primeira) e nem reviravoltas ( Áquila ou a Monstro Lutadora). Para terminar, os gráficos da Guerra Secreta da primeira temporada, ainda não foram superados.