Guia de Leitura: Capitã Marvel – mais alto, mais longe, mais rápido!
7 Abril, 2020O título de “Capitão Marvel” foi dado a vários heróis na Marvel, mas hoje vamos falar em especial dela, Carol Danvers e sua trajetória nos quadrinhos.
Ela foi criada em 1968 pelo roteirista Roy Thomas e, pelo desenhista Gene Colan. A criação da personagem da Carol também teve muito a ver sobre ser um símbolo feminista e representativo dentro da Marvel. Sendo o título da personagem, originalmente ligado à libertação das mulheres na década de 1970. O título de Ms. é utilizado para designar uma mulher independente. Vale lembrar que Carol Danvers lá no inicio em sua vida civil, trabalha no editorial de uma revista feminina, onde falava de questões sociais.
Da dor a glória, foi através da explosão de uma nave kree e a exposição à radiação que Carol Danvers ganhou seus poderes e seu DNA se tornou híbrido, uma Humana-Kree. Na mesma nave se encontrava o Mar-vell, o primeiro Capitão Marvel! A quem Carol respeita muito e demorou para no futuro, assumir o manto com o mesmo nome. Vale lembrar também que em 1982 tivemos a Monica Rambeau, intitulada como Capitã Marvel e depois recebeu outros nomes como Photon, Spectrum. Monica Rambeau foi uma policial que também ao ganhar seus poderes, usou o codinome de Capitã Marvel para combater o crime. A história de Mônica pode e virará um tópico à parte desse texto, pois definitivamente ela merece.
Talvez um pouco diferente dos outros guias que fizemos, além de apresentarmos um pouco da personagem ao nossos leitores, fica aqui uma ordem dos quadrinhos para você se que quer começar a se guiar e entender mais um pouco da personagem possa saber por onde começar e o interessante é saber da sua trajetória do começo até 2007, onde a personagem ficou um tempo sem atualizações.
- Ms. Marvel 1-23 (1977);
- Marvel Super-Heroes 10-11 (1990);
- Marvel Team-Up (1972) 61-62, 76-77;
- Entrada nos Vingadores: Avengers 168-200 (1977-1980);
- X-Men: Uncanny X-Men 158-167 e 171 (1982-1983);
- De volta aos Vingadores: Avengers vol.3 (1998-2004);
- Miss Marvel vol.2 (2006-2010) 1-50;
- Mighty Avengers 1-20 (2007).
Reescrevendo a sua história ainda melhor
Uma heroína de muitos nomes como Major Carol Danvers da Força Aérea dos EUA, Ms. Marvel, Binária e também a Warbird e por fim Capitã Marvel, o qual marcou uma nova fase na história e trajetória da personagem Carol Danvers, que após passar um tempo em geladeira da Marvel com suas histórias, 2012 a grande reviravolta veio, sendo devidamente promovida a Capitã. Kelly Sue DeConnick, foi a roteirista responsável por essa transição e digamos que é uma das melhores histórias da heroína.
Seu lema é mais alto, mais longe e mais forte tem muito o que falar sobre a personalidade de Danvers. Carol é uma personagem que tá sempre sempre buscando se superar. Alguns colocam como alguém de personalidade forte e difícil de lidar, e atribuem também isso ao fato da mesma ter diversas experiências traumáticas desde a infância até a vida adulta (exatamente a questão que toda personagem feminina da Marvel tem que lidar: experiências traumáticas). Mas não se deixe enganar por conceitos sexistas atribuídos a mulheres que não se encaixam no conceito de “feminilidade compulsória, fofas e muito educadas”, pois Carol é absolutamente carismática, apaixonante e altruísta. Além das demais características que a compõem e a faz muito humana, mesmo sendo uma das mulheres mais poderosas dos quadrinhos. Então a partir dessa fase, que você fica com os melhores arcos e histórias da personagem e conhece mais das passagens intimas da sua vida, todos os problemas que ela enfrentou e superou e que nos fez gostar ainda mais dela.
- Captain Marvel vol.1 (2012) 1-17;
- Captain Marvel vol.2 (2014) 1-15;
- Captain Marvel and the Carol Corps 1-4;
- A-Force (2015) 1-5;
- Captain Marvel (2016) 1-10;
- The Mighty Captain Marvel (2016) 0-9, 125-130;
- The Ultimates 2 #1-10;
- Civil War II 1-8 (2016);
- Generations: Captain Marvel & Captain Mar-Vell, Generations: Ms. Marvel & Ms. Marvel (2017);
- The Life of Captain Marvel 1-5 (2018).
Sou cinéfila e meu filme favorito é indie e pouco conhecido, ele se chama Barbie Fairytopia.